Eu estava pensando comigo mesma, e se amanhã realmente fosse o fim do mundo? Será que eu estaria aproveitando meu último dia na Terra? Será que minha vida teria valido a pena? Será que eu morreria em paz comigo mesma por saber que eu tinha feito tudo o que queria e podia ter feito para valorizar meus dias de vida?
Acho que não. Na verdade, eu sei que não.
Sei que não fiz nem um terço de tudo o que eu gostaria de fazer na vida. Sabe aqueles coisas bobas que sempre queremos fazer e sempre deixamos para depois? Será que eu sentiria tanta falta delas assim?
Quero dizer, eu já fui atrás do final do arco-íris, literalmente, mas eu nunca entreguei aquela carta de despedida. Eu já coloquei barquinhos de papel na correnteza do asfalto, mas nunca disse eu te amo com sinceridade. Eu já andei na chuva só para me molhar, mas nunca perdoei aquela palavra amarga. Nunca beijei alguém na chuva, nunca vi neve, nunca cortei pintei o cabelo de rosa, nunca visitei um orfanato, nunca ajudei um idoso a atravessar a rua, nunca comi manga no pé, nunca fiz tantas coisas que gostaria de fazer que eu me pergunto, se o mundo acabasse amanhã, eu estaria pronta para morrer?
De que importaria as coisas que eu fiz? De que importaria as iniciais gravadas nas árvores? De que importaria os lugares que eu nunca vi? De que importaria todas as cartas que eu guardei?
E mais ainda, o quanto valeria meu último suspiro?
Talvez o mundo todo não acabe amanhã, mas o mundo de alguém em algum lugar do planeta, realmente acabará e, se fosse o seu, você estaria pronto para dizer Adeus?
Acho que não. Na verdade, eu sei que não.
Sei que não fiz nem um terço de tudo o que eu gostaria de fazer na vida. Sabe aqueles coisas bobas que sempre queremos fazer e sempre deixamos para depois? Será que eu sentiria tanta falta delas assim?
Quero dizer, eu já fui atrás do final do arco-íris, literalmente, mas eu nunca entreguei aquela carta de despedida. Eu já coloquei barquinhos de papel na correnteza do asfalto, mas nunca disse eu te amo com sinceridade. Eu já andei na chuva só para me molhar, mas nunca perdoei aquela palavra amarga. Nunca beijei alguém na chuva, nunca vi neve, nunca cortei pintei o cabelo de rosa, nunca visitei um orfanato, nunca ajudei um idoso a atravessar a rua, nunca comi manga no pé, nunca fiz tantas coisas que gostaria de fazer que eu me pergunto, se o mundo acabasse amanhã, eu estaria pronta para morrer?
De que importaria as coisas que eu fiz? De que importaria as iniciais gravadas nas árvores? De que importaria os lugares que eu nunca vi? De que importaria todas as cartas que eu guardei?
E mais ainda, o quanto valeria meu último suspiro?
Talvez o mundo todo não acabe amanhã, mas o mundo de alguém em algum lugar do planeta, realmente acabará e, se fosse o seu, você estaria pronto para dizer Adeus?
0 comentários:
Postar um comentário