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domingo, 1 de agosto de 2010

PERDIDO

Mais um dos meus primeiros poemas.

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Faz tanto frio fora e dentro do meu peito solitário.

As estrelas não apareceram hoje;

Estou aqui,

Dominado por pensamentos,

Em todos eles você.


O remorso me corroendo por dentro,

O sentimento reprimido,

A solidão em evidência.


Sinto tanto por ter feito coisas que não quis

E ter desistido das coisas que queria fazer.

Cada ato uma ação

E sua reação.


O que me dilacera

É o mesmo que me consola:

Tua companhia.

Ah! O amor,

Uma verdadeira ironia.


O amor,

Doce sentimento

Que me destrói a cada dia.

(A menos que você tenha mudado sua opinião, eu imagino que não concorde com a estrofe acima né, Alanna? rsrsrs)


Perdido no tempo,

Viajando nos sonhos,

Agora o acaso me conduz.


Esgotadas as possibilidades

Deixo-me guiar pelo brilho que emana do teu olhar.


O sentido das coisas já não tem coerência,

Só sei que me perco em meus devaneios

Sem jamais me reencontrar.


(Moisés Wesley)


3 comentários:

Alanna disse...

Hahahahaha! Adorei a parte para mim! xD
Mas então... acho que aprendi que existe amor e amor. Nem sempre é esse eros, né? Tem aqueles amores diários que a gente ama porque tem que amar e pronto. Acho que esses, de alguma forma, acabam podendo nos matar um pouco, né? O amor parece ter muitas formas...
Gostei do poema.
"Perdido no tempo,
Viajando nos sonhos,
Agora o acaso me conduz." >> essa parte é a melhor.
por que vc tá sumido, menino?

xP

SolBarreto disse...

Lindo poema...
"Sinto tanto por ter feito coisas que não quis
E ter desistido das coisas que queria fazer.
Cada ato uma ação E sua reação."
Sempre existe algo que nos arrependemos de fazer e algo que deveriamos ter feito....o eterno "Se"...
Adorei o poema e a tambem gostei do cometario da Alanna...orque tambem acredito que existem amores e amores e que em alguns casos eles podem sim ate matar...

Renata Chiletto disse...

Eu adorei o poema e concordo com a Alanna. Às vezes o amor nos constrói ou nos destrói, no fundo não depende só da gente.

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