Subscribe:

Pages

terça-feira, 20 de abril de 2010

Antíteses

Já sinto a frieza a circular-me
O espaço vazio que ficou quando tu foste embora
O ar que levou contigo quando partiu
O silêncio insuportável que se instaurou ao derredor

Os sorrisos que desabrocharam tornaram-se pranto
E a companhia em solidão
Aquele que arranca o fardo de teus ombros
É o mesmo quem o colocou sobre ti

O sonho que se tornou pesadelo no momento mais doce
Aquele mesmo sonho que te fez repousar tranqüilo
Transformou-se na tua tormenta noturna
E te fez, assustado, despertar...

Despertar para o nascer do sol,
Para o tinir dos rios e a doçura das flores
Para a graciosa e gélida neve que
Te acalma a alma e te congela o corpo.

O sim e o não
O ir e o vir
O respirar e o afogar-se
O falar e o silenciar.

Diante de tais palavras nada me restou, mais uma vez, além do silencio.

Desculpa.


Alanna Correia

3 comentários:

Renata Chiletto disse...

eu não sei o q comentar...

huum

O silêncio sempre nos resta, o vazia sempre se instaura, mas não sei... sempre tem alguma coisa para fazer barulho xD

SolBarreto disse...

A vida é mesmo uma coisa incrivel...
Um simples acontecimento pode alterar tudo...
O que é alegria torna se tristeza, o sorriso choro, o barulho silencio...

Moisés Wesley disse...

A partida sempre transforma as circunstâncias em um oposto a elas. Não importando se de forma positiva ou negativa, mas sempre trazendo o oposto da atual realidade!
Não sei se fui claro ou confuso (rsrsrs), mas acredito que aconteça assim. O.o

Postar um comentário