Já tem um tempinho que eu escrevi este poema, mas como eu estou um tanto quanto introspectivo acho que ele se encaixa bem no contexto!
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Quero sentir o vento
Quero sentir o calor do sol
Quero sentir o frescor da brisa
Quero sentir a água do mar.
Quero meus sentidos de volta
Sinto minha vivacidade esvaindo-se
Minha alegria dá lugar à tristeza
Minha vontade de evoluir
É substituída pela vontade de permanecer
Sinto que não tenho riquezas
O que eu tinha de valor, eu perdi.
Quero descobrir o que se faz quando
A ferida é tão profunda
Que é difícil de cicatrizar
E mesmo que cicatrize
Sempre irá doer ao ser tocada.
Não vejo sentido em minhas ações
A maioria das coisas que fiz
De nada adiantou.
Falhei em meus objetivos
Fui fraco e cedi
Ao que me pareceu mais cômodo
Hoje colho frutos
Com sabor amargo.
Mas me lamentar agora
Não retrocede o tempo
A vida continua
Das minhas cinzas renascerei.
(Moisés Wesley)
5 comentários:
acho que me deu vontade de chorar. gostei desse texto.
ele é triste mas não perde a esperança.
fazer o quê? não importa o que aconteça o mundo não para, é preciso seguir em frente.
mas sabe, eu acredito que quando as feridas saram, quando elas não passam de cicatrizes, tocar nelas não dói mais.
se ainda doi, é porque não sarou.
Eu gostei do texto. Como a Alanna disse ele é triste mas não perde a esperança.
Eu acho que as feridas saram, mas memso assim elas doem, por mais que sejam cicatrizes. Não digo que irão doer sempre que tocadas, mas às vezes, dependendo de como são tocadas elas doem mais do que deveriam.
É, entre feridas cicatrizadas e não cicatrizadas, o fato é que a vida não pára! O importante é continuar caminhando!
Fico muito feliz que tenham gostado do texto, meninas!
Lindo esse texto. Nossa, perdi o fôlego!
Alanna, não sei como entrar em contato com vc. Vi um comentário seu em outro blog e gostaria muito de uma ajuda.
Meu MSN é vinha_carolinee@hotmail.com
Vc pode me add?
Obrigada!
o.O
Adiciono sim, Sílvia.
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