sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Quase Incompleto
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
SEGUNDA CHANCE
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Sempre que questiono intensamente minha existência
Uma questão me inquieta:
Por que sou assim?
Se eu tivesse uma segunda chance
Para nascer de novo
E me lembrando de tudo que vivi e que sei,
Eu mudaria alguma coisa?
Faria tudo novamente?
Eu seria “eu” mais uma vez?
Eu vejo quantos jeitos de ser eu poderia ter
Quantos caminhos possíveis eu poderia trilhar
Quantas condutas eu poderia tomar!
Então, por que entre tantas opções
Eu me tornei exatamente o que sou?
Por que sou assim e não de outra maneira?
Eu percebi que se me fosse dada tal chance
Eu só teria duas opções:
Ou eu seria exatamente igual
Ou completamente diferente.
Não dá pra mudar apenas uma parte,
Mudando uma parte
Todo o resto também se modifica
E eu me pergunto se realmente desejaria
Tal oportunidade.
Quando eu olho o meu passado
Eu me pergunto:
Se eu tivesse cometido outros erros e outros acertos,
Eu teria me tornado alguém melhor do que sou agora?
Jamais encontrarei tal resposta.
Já tentei ser de outra maneira,
Mudar minha conduta,
Trilhar outros caminhos
Mas, de um jeito ou de outro,
A essência de mim prevalece
E eu permaneço como sou.
Diante de tais fatos
Eu conclui que não aceitaria
Essa segunda chance.
A verdade é que se eu voltasse,Como ser humano que sou,
Continuaria a cometer falhas
Sejam as mesmas ou outras!
Portanto eu não mudaria nada
O que eu tiver que mudar
Mudarei no meu presente,
No HOJE!
Decidi que não vou mais questionar
O que eu poderia ter sido
Se eu tivesse agido de outra maneira
Só questionarei o que eu poderei ser
Através das decisões que eu escolher hoje!
Não importa o que eu faça,
Ou como eu faça,
Serei sempre quem sou.
(Moisés Wesley)
domingo, 5 de dezembro de 2010
Pára
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
BUSCA
Tenho buscado exaustivamente pelo amor
E me pergunto:
Será que ele está diante de mim
E eu, cegado pelas ilusões, não o vejo?
Será uma brincadeira de mal gosto de pique - esconde
Que a própria solidão se encarregou de tramar?
Na verdade eu desconfio de algo mais profundo,
Às vezes penso que quando Deus
Escrevia a história da minha vida,
Na parte dos amores a tinta acabou
E os anjos, distraídos, até hoje ainda não a repuseram.
Quantos de nós estamos fadados a amar
E não sermos amados?
Quantos de nós seremos amados
E não amaremos?
Quantos de nós poderemos não mais do que apenas observar o amor
Em vez de vivê-lo?
Um dia, será que ainda encontrarei o amor?
Ah! As dores de um poeta,
Elas são escritas com tinta cor tristeza,
Usando fonte esperança
Em um papel tipo sonho.
Meu grande amor, onde tu estarás?
(Moisés Wesley)
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Tolamente sentimental!
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Faz de Conta
me conquistar assim e depois ir embora
sem nem me dá o gosto dessa brincadeira.
E que tolice a minha,
me deixar me apaixonar assim,
mesmo sabendo que era tudo faz-de-conta.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
SEM SENTIDO
Abraço!
Pela estrada da vida,
Vou observando.
Minha opinião torna-se descabida,
Vou me aperfeiçoando.
Nas retas do caminho,
Percebo a curva,
Guio-me pelo vento, sozinho
Minha visão é turva.
Vejo a luz,
Alegro-me e fico triste,
O instinto me conduz,
Noto que é em vão um palpite.
Não sei para onde estou indo,
Nem mesmo se vou chegar,
Será que estou me conformando ou evoluindo?
Ainda estou à procura do meu lugar.
Sei que as decepções virão,
As compensações também,
Sinto um aperto no coração,
Pois o que não sei é se me farão bem.
Embora esteja atento,
A compreensão foge do meu raciocínio,
Estarei sempre preso ao meu pensamento,
Mas de tudo, não demonstro tamanho fascínio.
Minha vida, grande emoção,
Sinto em mim uma paixão,
Mas não encontro sua relação,
E ainda de mais valor, estou à procura da minha definição.
(Moisés Wesley)
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
PERDIDO (BIS)
Faz tanto frio fora e dentro do meu peito solitário.
As estrelas não apareceram hoje;
Estou aqui,
Dominado por pensamentos,
Em todos eles você.
O remorso me corroendo por dentro,
O sentimento reprimido,
A solidão em evidência.
Sinto tanto por ter feito coisas que não quis
E ter desistido das coisas que queria fazer.
Cada ato uma ação
E sua reação.
O que me dilacera
É o mesmo que me consola:
Tua companhia.
Ah! O amor,
Uma verdadeira ironia.
O amor,
Doce sentimento
Que me destrói a cada dia.
Perdido no tempo,
Viajando nos sonhos,
Agora o acaso me conduz.
Esgotadas as possibilidades
Deixo-me guiar pelo brilho que emana do teu olhar.
O sentido das coisas já não tem coerência,
Só sei que me perco em meus devaneios
Sem jamais me reencontrar.
(Moisés Wesley)