O hoje se tornará o ontem,
O futuro será passado.
O passado foi presente, foi futuro.
Porém, tudo é confuso
Será que as coisas realmente mudam?
Talvez nem existam mudanças,
O que se vê é apenas a repetição da história,
Que não vivemos apenas a encenamos.
O que se vê é que o confuso
É permanente
E o questionamento é iminente.
Somos tudo e nada,
Realidade e ilusão,
Somos uma contradição,
Somos uma fusão.
Os sonhos dão sentido à vida,
A vida é um risco de ganhar e de perder,
Mas vale arriscar e perder
A se reservar e, no tempo, se esquecer
Deixando de viver.
Somos pó misturado com água,
Transformados em massa endurecida.
Somos vulneráveis ao tempo,
Deterioramo-nos,
Transformamo-nos.
Mas de um jeito ou outro,
Evoluímos,
E um futuro nos espera
Vivemos numa esfera
Que nos deixa tontos.
Olhamos para frente,
Sempre nos arriscamos
Porque fazemos o que queremos
E fazemos o que não queremos
Mas o importante é que vivemos
E a realidade modificamos.
Somos fracos,
Mas pensamos,
O que não é sinônimo de usar a razão,
E que sentido terá,
Quando descobrirmos que a nossa verdade não há?